Inteligência artificial é grande aliada do produtor rural para reduzir impacto de pragas e doenças no campo

As pragas e doenças representam um grande problema na agricultura. Elas causam impactos diretos na qualidade e produtividade das lavouras, cujas perdas variam de acordo com a cultura e severidade do ataque. Segundo estimativas, ano após ano, o mundo perde entre 20% e 40% dos rendimentos dos cultivos devido aos danos causados por pragas e doenças, enquanto que no Brasil, o valor das perdas anuais, pode chegar em R$ 55 bilhões.

A Agricultura Digital, que inclui tecnologias como internet das coisas e inteligência artificial, chega para auxiliar os produtores a resolver os problemas que surgem no campo, aumentando a assertividade nas tomadas de decisões e, aumentando a agilidade na resolução de problemas para evitar os danos e perdas da produção. Nesse contexto, a implementação de inteligência de dados é crucial para a otimização de recursos financeiros, aumentando a rentabilidade do produtor e permitindo a viabilidade dos cultivos, tornando-os os recursos otimizados.

Essas ferramentas da Agricultura Digital permitem reduzir o impacto nas lavouras, através da identificação automatizada e preventiva de pragas e doenças. Nesse post, você pode conferir alguns exemplos de como as novas tecnologias estão revolucionando o manejo de pragas e doenças.

Pragas e Doenças

Armadilhas Automáticas de Pragas

A Agrosmart, está desenvolvendo uma solução para monitorar, de forma automatizada o surgimento de pragas na lavoura. Dessa forma, o produtor passa a receber, pelo celular, alertar sobre infestações na lavoura.

O projeto está sendo desenvolvido em parceria com a FAPESP, e baseia-se em técnicas do Manejo Integrado de Pragas (MIP),  associado a inteligência artificial, para qualificar e quantificar os insetos. São instaladas armadilhas dotadas de sensores que fazem a coleta de dados e os enviam para a internet, para posteriormente realizar o processamento das imagens, contagem e identificação dos insetos. Diante da quantidade de insetos encontrados em uma determinada área o produtor consegue definir se a praga atingiu o nível de controle ou definir estratégias de aplicação de defensivos agrícolas.

O monitoramento automatizado de pragas no campo, consiste em um aplicativo conectado a uma armadilha de pragas para ajudar o produtor a aplicar o defensivo agrícola no momento certo e em locais específicos. Dessa forma, obtém-se uma maior eficiência no combate às pragas com menor custo e impacto ao meio ambiente.

Modelos Preditivos de Doenças

Identificar o surgimento de doenças na lavoura em estágio inicial é extremamente importante para que o produtor possa tomar precaução com antecedência e assim evitar perdas na safra. Porém, o uso de sensores no campo e a ciência de dados está criando novas possibilidades, permitindo que o produtor rural passe a receber informações , com antecedência, o surgimento de doenças antes mesmo de seu surgimento.

Aliada ao conceito de internet das coisas (IoT), algo de grande destaque dentro do cenário da agricultura digital, a Embrapa vem exercendo um importante papel dentro do contexto da inovação e apoia diferentes iniciativas no setor agrícola, como a Agrosmart. Essa parceria entre ambas as empresas busca, principalmente, auxiliar o produtor a controlar as doenças que surgem no campo.  

Em consequência disso, a Embrapa juntamente com a Agrosmart, estabeleceram uma parceria na qual  estão desenvolvendo modelos de diagnóstico, previsão e monitoramento de doenças. A tecnologia envolve técnicas de manejo integrado, cálculos matemáticos avançados, aprendizagem de máquina e processamento de imagens, com informações obtidas a partir de sensores instalados em campo. O objetivo é que a ferramenta auxilie os agricultores e pesquisadores à aperfeiçoarem os métodos no combate às doenças.

Além dessas vantagens, outras diversas podem ser destacadas em relação a introdução das inovações tecnológicas. A introdução da agricultura digital surgiu com o objetivo de auxiliar o produtor a resolver os problemas que surgem no campo, aumentando a assertividade nas tomadas de decisões, gerando maior qualidade e quantidade a produção, diminuindo custos e desperdícios, além do fato de que o produtor consegue ter uma resposta rápida frente aos danos que as pragas e doenças podem causar na lavoura, limitando a produtividade.

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