O “Caderno do Agronegócio” do jornal “Estadão” trouxe no dia 31 de Outubro, a temática sobre inovação no campo.
A reportagem “A era das Agrotechs” traz exemplos de empresas que desenvolveram tecnologias que estão revolucionando o dia a dia da fazenda. E a Agrosmart é destaque na reportagem, confira:
[…] “Agente queria trazer flexibilidade ao agricultor de não precisar estar todo tempo no campo observando para decidir o que fazer”, diz a mineira. A solução encontrada foi mapear a propriedade rural e colocar um pluviômetro por talhão. “Chove de diferentes maneiras na fazenda, por isso instalamos uma estação meteorológica, que mede temperatura, umidade do ar e radiação solar”, diz Mariana. Além disso, são espalhados sensores pela plantação, que medem condições climáticas, do solo e da planta. Estas informações mais as imagens de satélites ajudam a interpretar o que acontece na lavoura. “Nós combinamos tudo isso como acompanhamento do desenvolvimento da planta e criamos um algoritmo próprio para chegar à quantidade que ela precisa de água, baseada na sua necessidade hídrica, naquilo que ela transpira e naquilo que o solo tem”, explica a empreendedora.
Com a combinação destes dados, a Agrosmart gera as recomendações de irrigação de acordo com a capacidade de equipamentos do agricultor para que ele fique dentro de uma tarifa reduzida de energia. A empresa diz a ele quanto precisa irrigar, que horas e quando deve fazê-lo. “Ao mensurar isso relacionando com a necessidade específica da planta e como que observamos talhão a talhão, é possível reduzir em até 60%o uso de água”, diz Mariana.
O manejo de irrigação da Agrosmart varia de R$ 30 a R$ 300 por hectare ano dependendo do tamanho da cultura e dos sensores que o produtor vai escolher. A cada 15 minutos, a central atualiza os dados e envia ao cliente. “De onde o agricultor estiver, ele consegue entender o que está acontecendo e tomar uma decisão racional”, diz a administradora. Semanalmente, a Agrosmart faz um acompanhamento por telefone com o produtor para saber se ele está seguindo as recomendações, se identificou alguma doença. No final do mês, ele recebe um relatório e, na entressafra, a equipe da empresa faz uma visita técnica para checar o resultado da safra. Perto de atingir 400 mil hectares monitorados, a Agrosmart tem planos de internacionalização para o ano que vem.
Você pode conferir a reportagem completa na edição do dia 31 de Outubro do jornal Estadão.