World Food Day – Tendências do Agronegócio e o Futuro da Alimentação

Por: Mariana Vasconcelos – CEO Agrosmart
A Agrosmart é uma plataforma de agricultura digital líder na América Latina que tem a missão de transformar a agricultura através de informação e dados para que ela seja mais produtiva, resilientes ao clima e sustentável.
E a gente faz isso através de monitoramento de lavouras com sensores e imagens de satélite, ajudando o produtor rural a planejar melhor essa operação e tomar decisões melhores, o modelo de previsão de tempo, o manejo de irrigação e previsão de doenças, gerando assim um impacto direto na economia de insumos, de energia, de água, e aumentando a produtividade.
Impacto e sustentabilidade
Nós entendemos que para o impacto acontecer de fato, ele tem que estar engajando toda a cadeia do agro. Então a gente transforma, a gente faz esse dado fluir em toda a cadeia, trabalhando desde as indústrias de insumos na parte de pesquisas e desenvolvimento, até a indústria de alimentos, e bebidas, e tradings, onde a gente trabalha com a cadeia de fornecimento, ajudando individualmente os produtores, mas ajudando essas empresas a terem maior rastreabilidade dessa cadeia, metrificando o impacto e comunicando a sustentabilidade, alocando a mão de obra, e até trabalhando na estratégia a longo prazo dessa cadeia para que ela seja resiliente e adaptada, chegando até o seguimento financeiro com os bancos e seguradoras onde as nossas informações ajudam aí a mitigar riscos e a criar produtos mais acessíveis.

Marketplace

As principais tendências do agronegócio começam na parte de Market Place, que já se consolidou em outros seguimentos, mas que agora começa a ficar mais forte no agro, principalmente durante a pandemia e onde foi acelerada a digitalização e os produtores passam a comprar os seus insumos no Market Place, e a vender essa produção também.
Comidas do futuro

A segunda seria essa questão de comidas do futuro, “né”, onde a gente tem aí os insetos, a impressão 3D de alimentos que podem ser aí turbinados “né” com nutrientes, com vitaminas; a produção de carnes, vegetais, ou in vitro “né”, a geração de alimentos baseados em plantas que abrem uma porta para a gente dar um passo para a nutrição de precisão “né”, então existe um conceito de economia de precisão que surgiu com a agricultura de precisão, em eu entender a planta e dar para a planta aquilo que ela precisa no momento correto, e agora ela passa para o ser humano trazendo “né” esse conceito do meu sequenciamento genético, do que que eu preciso, e como é que eu obtenho esses alimentos que eu preciso no momento correto.
Agricultura como serviço

Outras tendências do agronegócio é a questão da agricultura como serviço. A agricultura está se “descomonetizando” e está mudando o seu modelo de negócios, para trabalhar literalmente como um serviço “né”, então eu já contrato a produção, e essa produção produzida dentro de um protocolo de eficiência, de sustentabilidade, com dados e com informação. A gente tem movimentos muito legais aqui no Brasil por exemplo.
A gente vê a operação da empresa Índigo, já produz e contrata de um produtor já a produção produzida dentro de um protocolo de produtos, de tecnologias, e já vende uma soja certificada e sustentável aí para o mercado. A Rizoma Agro que está escalando um modelo de produção sustentável e vendendo justamente essa receita do bolo “né”, de como é que eu levo essa produção em escala com os protocolos agronômicos, com a tecnologia e o pacote de inteligência por trás disso.
E o que tudo isso tem em comum é a questão dos dados e da inteligência, é onde a gente começa a fazer decisões baseadas em dados, então com tudo isso que veio de internet das coisas, de inteligência artificial. Temos informação para poder levar tudo para o próximo passo e ter uma economia aí né, uma agricultura com as biotecnologias, com os algoritmos, que ela é mais precisa, mais sustentável e resiliente.

Gostou destas tendências do agronegócio? Então conta pra gente qual é sua opinião! 🙂
